Com a marvada pinga que me atrapaio, eu entro na venda e já dou meu taio, pego meu copo dali não saio, ali mesmo eu bebo ali mesmo eu caio só pra me carregar que dou trabaio.
Já venho da cidade já venho cantando trago o garrafão e já venho chupando venho pelos caminhos venho trupicando chifrando os barrancos, venho cambetiando e no lugar que eu caio já fico roncando.
Meu marido me disse ele me falou: largue de beber peço por favor, prosa de homem nunca dei valor.
Bebo com sor quenti pra esfriar o calor e bebo dinoiti pra fazer suador, cada vez que caio caio deferente miaço pra traz e caio pra frente caio de vagar caio derrepente vou de corrupio vou derétamente, mas sendo de pinga caio contente.
Pego o garrafão e já balanceio qué pa modi ver se ta mesmo cheio, não bebo de vez porque acho feio, no primeiro gole chego inté no meio é no segundo trago é que desvaseio .
Eu fui numa festa no rio tiete la fui chegando no amanhecer já me deram pinga pra mim beber, ja me deram pinga pra mim beber, tava sem ferver, eu bebi demais e fiquei mamada eu cai no chão e fiquei deitada, ai fui pra casa de braço dado, ai eu fui pra casa com dois sordado.
musica de: Inezita Barroso
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